E neh!?

Blog altamente medonho! É "Parto de uma mente doentia"!

sábado, setembro 22, 2007

Quem Inventou a Distancia não sabia o que era Saudade!

Mais um dia sem te ver...

Hoje um novo dia pra viver,
mais um dia sem te ver.
Quando aos campos fores caminhar,
deixa-te ao monte subir.
Pois de lá irás o horizonte contemplar.
Ao olhar para o horizonte, uma linha invisível verá.
Essa linha é a distância a nos separar.
O limite entre nossos olhos,
a barreira entre nossos corpos.
Esse limite se estende à linha do tempo.
Tempo esse que se atreve a nos separar.
Hoje meu coração está sedento,
preste a romper a linha do tempo.
Meus olhos estão secos de solidão,
apesar das lágrimas de saudades.
Meu desejo e esperança é que no dia de hoje seja forte,
para a linha do limite arrebentar.
Pois por mais constante e forte que ela for,
o nosso amor não irá separar.


Pensando ....Pensando, uma hora com pensamentos alegres e positivos, outras com duvidas e perguntas que não tem resposta....vou vivendo com medo do amnha...cheia de expectativas que não irão se concretizar, mas com a leve certeza que ainda vai da tudo certo...num sei se o ideal existe...mais se num existir vou te que da um jeito de inventar...

Cansada...com Saudades....SEm asssunto...e pensando....sempre pensando...no hj, no ontem e no amnha.....e assim os dias se passam....paciencia a virtude da ql mais necessito.....

sexta-feira, setembro 21, 2007

um momento eu


Caramba.....


quer jeito mais doido pra começar um texto?????


Caramba....sorte de vcs que foi isso, poderia ter sido coisa pior neh??


Na vida nós temos muitos altos e baixos, as vezes estamos felizes, satisfeitos, saltitantes e as vezes estamos pra baixo, ta tudo ruim, nada dá certo...


Eu to vivendo numa fase que se eu pudesse entitular seria: CONFUSÃO


Eu não sei o q eu quero...


tem muita gente safa q diz q não sabe o que quer mas sabe direitinho o que não quer....ultimamente eu não sei nem um dos dois....


estou tipo como minha querida amiguinha: Perdida no mundo, não só no mundo, estou perdida no tempo, melhor, eu estou perdida dentro de mim mesma...


estou com muitos medos, ando mais anciosa do que nunca...


mas estou me controlando...


to muito afim de ser mais feliz, mais não sei por onde começar....


digo mais feliz, pq seria injusto dizer q não sou feliz tendo as amigas lindas e maravilhosas q tenho neh???Que Deus mandou pra mim e mandou bem melhor que a encomenda!!!


amo vcs!!!!!!


Pra deixar deixo-vos uma simples reflexão:


"Que seria da vida réptil acajulada sem a sintonia que os pardais vesgos tem com a atmosfera do universo perdido no fim do âmago que está na esfera da inteligência?"

quinta-feira, setembro 20, 2007

Sem sentido, sem razão


Sem nada, sem vontade de cantar uma bela canção.
Olho meu futuro por uma janela de vidro embaçado.
E tudo o que vejo é somente eu parada no mundo,
Olhando nos olhos triste do ser que está do outro lado do vidro
Procuro entender tal semelhança, tento enxergar
O que aqueles olhos querem me dizer.
Razão e emoção se confundem naquele olhar.
Sim, seus olhos dizem muitas coisas.
Não é atoa que são espelhos da alma.
Ou portas, se assim preferir.
Sei também que ao contemplar silenciosamente
Ouço uma cançao, desafinada, mas melódica.

Acabo por entender, que minha vida está assim,

E o ser contemplado por mim , nada mas é do que ainda existe de você em mim.


Que loucura! Que real!

...[silencio basta em mim]

segunda-feira, setembro 03, 2007


Defesa da moralidade, da imprensa e da lei
Na sessão que absolveu um político do PT e outro do PFL, tanto os acusados quanto os seus defensores atacaram a moralidade (dita por eles “moralismo”) e a opinião pública (a qual separaram do povo), proclamando que algo contrário à lei (o caixa dois, segundo parece, se com origem particular,não é crime) seria inocente. Vejamos a desculpa que fundamenta agora a licença no Congresso Nacional. No capítulo VII da nossa Carta Magna, lemos que a administração pública, direta ou indireta – nos três Poderes –, obedecerá aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. Deixo o último quesito, porque eficácia no cumprimento de seus deveres não é o forte de nosso Estado. A legalidade foi pisoteada com a bênção do plenário. Temos o paradoxo de uma “Casa de Leis” na qual os seus integrantes não se sujeitam à legalidade. Eles se declaram acima e à margem da lei comum. A impessoalidade foi violentada pelos deputados, visto que o parecer do Conselho de Ética aplicou a lei “sine ira et studio”. No plenário vigorou os laços de amizade, o partidarismo, contrário aos fatos e ao direito. Um deputado chegou a falar em “centavos” para diminuir a carga destinada ao seu colega. Um centavo usufruído contra a lei é passível de punição, pois se trata de moeda extraída, direta ou indiretamente, de todos os contribuintes. Um centavo a mais ou a menos define a diferença entre a República democrática e a desordem dos privilégios autoconcedidos no poder público. No item moralidade, a nação brasileira ouviu os acusados e seus defensores, num sofisma, confundirem palavras. Foi satirizada a moral com a ajuda do “ismo”, para tornar palatáveis práticas proibidas para as consciências retas. Não apenas a moral sofreu violenta anamorfose no Parlamento. O realismo político, a suposta razão de Estado, foi conduzido a sua pior face. Em um país no qual um político que teve o próprio assessor pego com dinheiro em roupa íntima proibiu tal assessor de confessar o dolo “por razões de Estado”, Maquiavel só poderia ter mesmo a sorte lastimável de servir para desculpar o privilégio corporativo de políticos. Os ataques à opinião pública – vitupérios disfarçados contra a imprensa livre e não corrompida – feriram o quesito da publicidade. Ao contrário do que insinuam os interessados, eles devem prestar contas de seus atos à opinião pública, da qual a mídia é integrante.
(Roberto Romano, 59 anos, filósofo, é professor titular de ética e filosofia política na Unicamp-Universidade Estadual de Campinas).